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2023 poderia ser o ano em que a nuvem pública seja trazida de volta para o país.

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Muitas empresas estão revertendo sua decisão de migrar aplicativos e dados para a nuvem devido aos custos mais altos e complexidade acima do previsto, optando por retornar aos sistemas tradicionais.

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Imagem: astrovariable/PixaBay

Aqui está um assunto que não recebe a devida atenção: o processo de repatriação na nuvem pública. Muitas pessoas veem a ideia de trazer de volta dados e aplicativos dos provedores de nuvem pública para os data centers corporativos como uma forma de admitir um erro significativo ao mover as cargas de trabalho para a nuvem inicialmente.

Eu não vejo isso como uma falha, mas sim como uma adaptação das plataformas de hospedagem às condições econômicas atuais. Alguns apontam o custo elevado da computação em nuvem como o motivo para retornar a plataformas mais convencionais.

Muitas vezes, as despesas elevadas em serviços de nuvem não são culpa dos provedores de nuvem, mas sim resultado de empresas que não ajustam seus aplicativos e dados para economizar nas novas plataformas de nuvem. Embora os aplicativos possam funcionar bem na plataforma original, as ineficiências não corrigidas durante a migração acabam resultando em contas de nuvem mais altas do que o previsto. Isso ocorre porque as aplicações não podem aproveitar os recursos nativos, como auto-escalonamento, segurança e gerenciamento de armazenamento, que ajudariam as cargas de trabalho a funcionar de forma mais eficiente.

Paráfrase: Apontar a falta de refatoração de dados e aplicativos para plataformas de nuvem durante a migração é simples, mas a realidade é que esse processo é dispendioso e demorado. Devido à pressão causada pela pandemia, muitas empresas estão com prazos apertados para migrar para a nuvem. Por isso, para as empresas que não otimizaram seus sistemas de migração, pode não ser viável economicamente refatorar essas cargas de trabalho neste momento. Para essas empresas, a repatriação frequentemente se torna uma opção mais econômica, apesar dos custos e inconvenientes de operar seus próprios sistemas em seus data centers.

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Por uma feliz coincidência, nos últimos 10 anos, os custos de equipamentos de tecnologia como armazenamento de disco rígido, hardware de rede, hardware de computação e fontes de alimentação diminuíram, ao passo que os custos de computação em nuvem se mantiveram estáveis ou aumentaram ligeiramente.

Os negócios são uma questão econômica que não deve ser desconsiderada, sendo viável transferir certas atividades de volta para um centro de dados convencional.

Torna-se mais sensato trazer de volta as tarefas de trabalho e o armazenamento de dados que geralmente realizam funções semelhantes, como simplesmente armazenar dados por longos períodos sem qualquer processamento especial, como inteligência artificial avançada ou análise de dados. Essas tarefas podem ser transferidas de volta para hardware próprio, resultando em um retorno sobre o investimento líquido. Mesmo com os custos adicionais de assumir e internalizar as operações, a empresa consegue economizar dinheiro significativo em comparação com o uso de serviços de nuvem pública equivalentes.

Entretanto, é importante lembrar que várias tarefas de trabalho dependem de serviços especializados em nuvem. Geralmente, essas tarefas não podem ser transferidas de volta porque equivalentes acessíveis são difíceis de serem executados em plataformas convencionais. Quando se trata de serviços de TI avançados (IA, análise de dados profunda, escalonamento em larga escala, computação quântica, etc), as nuvens públicas geralmente são mais vantajosas economicamente.

Muitas empresas optaram por absorver os custos extras de executar aplicações em nuvens públicas, mas agora, devido ao atual ambiente de negócios e economia, muitas estão decidindo trazer algumas cargas de trabalho de volta para seu data center.

O propósito principal é encontrar a estrutura mais eficiente para sustentar sua empresa. Pode ser que essa estrutura esteja em uma nuvem pública, mas nem sempre é o caso. O autor destaca a importância de não se apegar excessivamente a nenhuma tecnologia, incluindo a computação em nuvem.

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Em 2023, talvez seja o momento de trazer de volta aplicativos e armazenamento de dados para data centers corporativos convencionais, que são mais lucrativos. Isso não significa desaprovação da computação em nuvem, pois cada tecnologia tem seus pontos fortes e fracos. Essa situação vai se desenvolver com o tempo e as empresas vão se adaptar novamente, o que é natural e não deve ser motivo de vergonha.

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